Cem dúvidas
Meus versos escorrem
entre dedos.
Sem vida...
Meu eu perdido
entre desejos.
Sem brilho...
Minha razão desliza
entre lágrimas.
Sem fim...
Não sei ainda,
o que estou fazendo em mim.
Mary
http://versosdelirios.blogspot.com/
...
Saturday, September 30, 2006
Friday, September 29, 2006
GeNéRiCaMeNte RoMâNtiCa
Escrevo
poemas de amor
e os guardo.
Enquanto aguardo
o amor dos poemas,
escrevo.
Luzzsh
http://lumevagante.blogspot.com/
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Escrevo
poemas de amor
e os guardo.
Enquanto aguardo
o amor dos poemas,
escrevo.
Luzzsh
http://lumevagante.blogspot.com/
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Wednesday, September 27, 2006
Desterro
Quero
o teu verso
à mingua,
teus fragmentos
de infinitos,
a dilacerante
melancolia
de tuas marés
em tácito
silêncio.
Quero
a navalha
do teu desejo,
na minha carne viva,
em brasa ardendo.
Óbvio
ou absurdo,
náufrago de mim,
eu te quero
inteiro.
Pois,
onde faltas,
eu transbordo
e onde deserto,
tu me habitas.
Míriam Monteiro
http://migram.blog.uol.com.br/
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Quero
o teu verso
à mingua,
teus fragmentos
de infinitos,
a dilacerante
melancolia
de tuas marés
em tácito
silêncio.
Quero
a navalha
do teu desejo,
na minha carne viva,
em brasa ardendo.
Óbvio
ou absurdo,
náufrago de mim,
eu te quero
inteiro.
Pois,
onde faltas,
eu transbordo
e onde deserto,
tu me habitas.
Míriam Monteiro
http://migram.blog.uol.com.br/
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Tuesday, September 26, 2006
zen-mutismo
mistérios em mim evaporem
como as gotas daquela chuva,
que perdure na pétala o vento,
pelo tempo que o susto perdura.
lágrimas mínimas, máximo afago,
dúvidas inteiras, meias metades,
verdes verdades, maldades negras,
calado diante de tudo me flagro.
séculos de sexos, neves e nexos.
eu em mim, eu sem dó, em latim,
lânguidas línguas falam por si,
e calo eu, eu de mim, mudo enfim.
sopro de um sussurro revivendo,
eu calado calando sobre mim,
e sem querer tanto silêncio,
murmúrio assim se dizendo.
Múcio Góes
http://e-diversos.blogspot.com/
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mistérios em mim evaporem
como as gotas daquela chuva,
que perdure na pétala o vento,
pelo tempo que o susto perdura.
lágrimas mínimas, máximo afago,
dúvidas inteiras, meias metades,
verdes verdades, maldades negras,
calado diante de tudo me flagro.
séculos de sexos, neves e nexos.
eu em mim, eu sem dó, em latim,
lânguidas línguas falam por si,
e calo eu, eu de mim, mudo enfim.
sopro de um sussurro revivendo,
eu calado calando sobre mim,
e sem querer tanto silêncio,
murmúrio assim se dizendo.
Múcio Góes
http://e-diversos.blogspot.com/
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esperanças
quero
recapítulos, espalhados num chão de estrelas
se possível reluzentes
se possível
se possível
se impossível também...
Claudia
http://leve1.zip.net//
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quero
recapítulos, espalhados num chão de estrelas
se possível reluzentes
se possível
se possível
se impossível também...
Claudia
http://leve1.zip.net//
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Monday, September 25, 2006
me amanhece ...
me amanhece na
pele e memória
teu toque. pousa ali
cotidiano
(ave escrita no céu)
cotidiano
me assombra na
memória o teu
toque. pousou ali
(ave rabisco em mim)
e permaneceu.
me conforta a
pele e memória
teu toque e teu rosto
(ave pousada em mim)
Eiichi
http://mizunooto.blogspot.com/
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me amanhece na
pele e memória
teu toque. pousa ali
cotidiano
(ave escrita no céu)
cotidiano
me assombra na
memória o teu
toque. pousou ali
(ave rabisco em mim)
e permaneceu.
me conforta a
pele e memória
teu toque e teu rosto
(ave pousada em mim)
Eiichi
http://mizunooto.blogspot.com/
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Sunday, September 24, 2006
espelho das águas
Narciso n' água se vê
e se afoga na vaidade;
assim, sobre o rio Tietê
mira-se a modernidade.
Octávio Roggiero Neto
http://primiciaspoeticas.blogspot.com/
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Narciso n' água se vê
e se afoga na vaidade;
assim, sobre o rio Tietê
mira-se a modernidade.
Octávio Roggiero Neto
http://primiciaspoeticas.blogspot.com/
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Saturday, September 23, 2006
O poema de amanhã
I
O poema de amanhã descansa em meu peito.
Em estado selvagem, às vezes ele parte a galope pelo meu corpo,
a sua crina solta ao vento, seus cascos ecoando no hall do meu tórax
-mesclando-se às batidas do meu coração...
Eu o sei,
como sei o bebê que cresce na barriga da Arabela;
eu o sei,
como sei que a noite de um dia futuro se inicia na sombra que minha perna projeta.
II
Amanhã ele estará domado,
pastando tranquilamente em sua folha de livro.
Rafael Nolli
http://nolli.zip.net/index.html
...
I
O poema de amanhã descansa em meu peito.
Em estado selvagem, às vezes ele parte a galope pelo meu corpo,
a sua crina solta ao vento, seus cascos ecoando no hall do meu tórax
-mesclando-se às batidas do meu coração...
Eu o sei,
como sei o bebê que cresce na barriga da Arabela;
eu o sei,
como sei que a noite de um dia futuro se inicia na sombra que minha perna projeta.
II
Amanhã ele estará domado,
pastando tranquilamente em sua folha de livro.
Rafael Nolli
http://nolli.zip.net/index.html
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Friday, September 22, 2006
Escrever
São poemas o que tenho a lhe dizer.
Espero que me compreenda.
Ou se não compreender,
espero apenas
um poema incompreendido por você.
Elaine Pauvolid
http://www.aliasrevista.net/
...
São poemas o que tenho a lhe dizer.
Espero que me compreenda.
Ou se não compreender,
espero apenas
um poema incompreendido por você.
Elaine Pauvolid
http://www.aliasrevista.net/
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Thursday, September 21, 2006
Almost Hidden
Foste pedindo mistérios
à sombra do canto
dos pássaros
a cada amanhecer
renovado.
O cavado oceano
era já teu
e dele só te faltava
a leveza das gaivotas.
Com ambos,
logo teceste a cortina
que te ocultava
das minhas janelas
toldadas pela crença.
Mas, assim dissimulada,
continuo a ver
os teus venenos
que pensavas
ter bem escondidos,
mascarada
nesse adorno que te dei.
Nilson Barcelli
http://nimbypolis.blogspot.com/
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Foste pedindo mistérios
à sombra do canto
dos pássaros
a cada amanhecer
renovado.
O cavado oceano
era já teu
e dele só te faltava
a leveza das gaivotas.
Com ambos,
logo teceste a cortina
que te ocultava
das minhas janelas
toldadas pela crença.
Mas, assim dissimulada,
continuo a ver
os teus venenos
que pensavas
ter bem escondidos,
mascarada
nesse adorno que te dei.
Nilson Barcelli
http://nimbypolis.blogspot.com/
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Wanted for nothing...
Procura-se verso
vivo ou morto.
Foi visto pela
última vez
a roubar palavras
da minha boca.
Dizem as más
línguas que o verso
fugiu com a rima
levou a estrofe
e ainda por cima
deixou o poema na mão
sem pé nem cabeça.
Clauky Saba
http://arteemtodaparte.blogspot.com/
...
Procura-se verso
vivo ou morto.
Foi visto pela
última vez
a roubar palavras
da minha boca.
Dizem as más
línguas que o verso
fugiu com a rima
levou a estrofe
e ainda por cima
deixou o poema na mão
sem pé nem cabeça.
Clauky Saba
http://arteemtodaparte.blogspot.com/
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acordando de pé esquerdo
ainda hoje
bem cedo
doeu a ausência
do teu corpo
colado ao meu
Ademir Antonio Bacca
http://ademirbacca.blogspot.com/
...
ainda hoje
bem cedo
doeu a ausência
do teu corpo
colado ao meu
Ademir Antonio Bacca
http://ademirbacca.blogspot.com/
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Wednesday, September 20, 2006
Do que não tenho certeza
nem sei se queria esse presente
desejado,
desencadeio contradições se
rasgo a fita que o envolve,
todos o almejam
e o festejam,
não sei se o queria
exatamente a ele
ou a sua fita que se amarra em mim
antes que eu o entreabra
e comece a pensar
da maneira que esperavam de mim,
não quero essa oferta
incensada e ancestral
mas, agora passou o momento
de devolução.
Dora Vilela
http://pretensoscoloquios.zip.net/index.html
...
nem sei se queria esse presente
desejado,
desencadeio contradições se
rasgo a fita que o envolve,
todos o almejam
e o festejam,
não sei se o queria
exatamente a ele
ou a sua fita que se amarra em mim
antes que eu o entreabra
e comece a pensar
da maneira que esperavam de mim,
não quero essa oferta
incensada e ancestral
mas, agora passou o momento
de devolução.
Dora Vilela
http://pretensoscoloquios.zip.net/index.html
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O Jovem Jogo do Medo
sei o peso da noite
sei nada
sei o pó das peneiras
sei nada
o selo da madrugada
sei nada
o corte do meu açoite
sei nada
o rasgo da britadeira
sei nada
o seio da amada
se sei o pó dos livros
já está escrito
o cheiro da mandrágora
conheço o círculo
se sei qualquer cota
sei o vício
sei qual é a aposta
qual é o rito
o solo e a lira
o fado e o fato
sei nada
só sei qualquer coisa
abstrata
quando
danço
no fio
da espada
Erly Welton Ricci
http://erlywelton.blog.uol.com.br/index.html
...
sei o peso da noite
sei nada
sei o pó das peneiras
sei nada
o selo da madrugada
sei nada
o corte do meu açoite
sei nada
o rasgo da britadeira
sei nada
o seio da amada
se sei o pó dos livros
já está escrito
o cheiro da mandrágora
conheço o círculo
se sei qualquer cota
sei o vício
sei qual é a aposta
qual é o rito
o solo e a lira
o fado e o fato
sei nada
só sei qualquer coisa
abstrata
quando
danço
no fio
da espada
Erly Welton Ricci
http://erlywelton.blog.uol.com.br/index.html
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Tuesday, September 19, 2006
Mistery
Havia uma vontade
De estar perto pra se fazer ouvir.
Uma intenção de carinho e afeto
Um trocar de números e uma ânsia
De se falar,
De se tocar.
Mas podiam ser duas as vontades.
Não deveria haver a confusão
Mas haveria de acontecer os falares
Os encontrares.
Antes que os cabelos se tocassem
E se molhassem
E cheirassem a xampu
E mistério.
Vicente Siqueira
http://docespoesias.blogspot.com/
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Havia uma vontade
De estar perto pra se fazer ouvir.
Uma intenção de carinho e afeto
Um trocar de números e uma ânsia
De se falar,
De se tocar.
Mas podiam ser duas as vontades.
Não deveria haver a confusão
Mas haveria de acontecer os falares
Os encontrares.
Antes que os cabelos se tocassem
E se molhassem
E cheirassem a xampu
E mistério.
Vicente Siqueira
http://docespoesias.blogspot.com/
...
desejos III
numa margem
flor pubescente
noutra margem
haste chamejante
no meio
a ponte (suspensa) do desejo
(quando a travessia florescerá
este mosaico de vazios?)
Euza Noronha
http://corpusetanima.blogspot.com/
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numa margem
flor pubescente
noutra margem
haste chamejante
no meio
a ponte (suspensa) do desejo
(quando a travessia florescerá
este mosaico de vazios?)
Euza Noronha
http://corpusetanima.blogspot.com/
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