Wednesday, March 28, 2007
Hernany Luiz Tafuri Ferreira Júnior nasceu em Juiz de Fora, MG, em 1982.Trabalha como digitador e auxiliar de revisão no "Jornal do Poeta", periódico onde publica desde novembro de 2004. Publica poemas, contos e crônicas nas antologias da CBJE/RJ; participa do projeto "Curta Poesia" do "Jornal Intervalo"/RJ; antologia "Contos ao Mar" da Editora "Andross"/SP; "Antologia de Poesia Amorosa" organizada pelo poeta peruano Santiago Risso, que conta com poetas das Américas, Europa e África, em 2006. Recebeu os seguintes prêmios: 1º lugar na classificação do "V Festival Cultural da Cidade de Itatiba - SP" com o poema "Mente(?)"; PRATA no XVII Concurso Nacional de Poesia “Werner Horn” da ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE PARANAPUÃ, com o poema "Quanto vale?" e primeiro lugar no Prêmio missões/RS (2007).
Quanto vale?
Quanto vale a dignidade
de um homem? Um pão?
Um mísero trocado?
Um favor ou uma laje
de concreto armado?
Quanto vale a conduta
de um homem?
Uma pérola ou um
chiqueiro? Um milhão
ou um país inteiro?
Quanto vale um voto?
Um jogo de camisas
de futebol? Um lugar ao sol?
A anticonsciência
da corrupção? A insatisfação
do dever amolecido
ou a certeza do direito
corrompido?
Quanto vale um poema?
(Este, não está à venda).
Hernany Tafuri
Tuesday, March 27, 2007
Domínio
Desfazer os laços dos olhos
é enxergar o presente
um dia a mais,
feito sob medida
para recarregar o futuro.
Eliane Alcântara
leia mais AQUI
Saturday, March 24, 2007
Juan Pomponio
Nacionalidad: Argentina.
Edad: 37
Lugar de nacimiento: Berazategui, 23 de septiembre de 1966
entre outros: autor do livro Salvaje
e participação em diversas antologias
ENFEITIÇADA
Os ossos do tempo
lamentam a ausência
do teu efêmero riso,
que jaz submerso
em cântaros cheios,
a transbordar,
de cristais azuis,
aromatizados com uma
velha fórmula,
constante à distância
da lua, novamente
forjada, por ferreiros antigos,
com o frágil
metal do teu sorriso.
Juan Pomponio
Friday, March 23, 2007
Quando não te acho, adoeço
E procuro-me
Pro curo me
tudo já está dito no início
no latim
procurare
dever ser a origem, sei lá
pro curare
procuro-me procuro-me
curar-me , curar-me
que ferida é esta alguém pergunta
a mesma que a sua
a da mordida
a da mordida na maçã
a maçã é a gente mesmo
claro
procurare da mordida
procurar-me da mordida
procurar-me na ferida
há de ser lá onde o olho vibra
há de ser lá na ardência mesmo do inferno
no calor gigantesco da criação
na ebulição do vulcão
onde os diabos gritam
que hei de encontrar-me...
encontrar-me frente a frente
esbarrar no outro cão
e reconhecer-se
reconhecer-se
no mais forte clarão.
Jokasta
Monday, March 19, 2007
Edinara Leão publicou Minhas Faces (1991), (a)MOSTRAgem (2001) e Quando sopram os trigais (2006). Tem participação em mais de 70 coletâneas literárias. Foi escolhida a Escritora do ano em 2001, 2003 e 2004. É sócia honorária da CAPORI, recebeu em 2003 a Medalha Nelson Fachinelli de incentivo à cultura. Presidiu a Casa do Poeta de São Luiz Gonzaga em 2002 e 2003. É idealizadora e fundadora do Movimento virArte, que coordena desde 21/10/2003. Edinara vem se destacando como um dos novos nomes da literatura contemporânea.
Pecado
Primeiro
ele se achegou
com uma flor na mão
depois
mexeu na casa
cortou meus cabelos
fez nossa comida
e então
tomou meu ventre
e cometemos o pecado
de amar
sem amor
Edinara Leão
Wednesday, March 07, 2007
UNA CARTA PARA DIOS, do escritor argentino ALBERTO ANTONIO SORIA (edição bilíngüe),
lançado na data de seu falecimento (5/3/2003, Pará).
Homenagem de sua esposa Heliana Baía Evelin Soria, tradutora da obra
LXI
Trazendo coisas para a memória
confesso não ter recordação
de quando vi o Sol pela primeira vez
e mais triste ainda ,
não sei quando o verei pela última vez
ALBERTO ANTONIO SORIA
leia mais em BLOCOS
Monday, March 05, 2007
desconheça-me...
desconheça-me, amor imenso
pois meu céu esqueceu o azul
nas primeiras rachaduras do pôr-do-sol
e eu tenho a alma
DESESPERADAMENTE
carcomida por cores mortas.
Douglas D.
desconheça-me, amor imenso
pois meu céu esqueceu o azul
nas primeiras rachaduras do pôr-do-sol
e eu tenho a alma
DESESPERADAMENTE
carcomida por cores mortas.
Douglas D.
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