Tarde
É tarde demais
O filho do homem
Incendiou
A lira
É tarde demais
Tânagras sangram
Vexando
Em Vênus
É tarde demais
Quatuórviro qual
Pústula
Na vida
É tarde demais
Pouqüidade podre
Modorra
Nos resta
É tarde demais
A mofa ainda goga
O ícone
Do tolo
É tarde demais
Os deuses estiarão
Voltando
Pra casa
É tarde damais
O mar ignorado
Agiganta
Deserto
É tarde demais
Labaredas de sal
Derretem
O gelo
É tarde demais
O cão ladra, late
O cãozinho
Cainha
É tarde demais
O homem novo
Semelhante
Ao pai
Erly Welton Ricci
http://erlywelton.blog.uol.com.br/index.html
...
Wednesday, October 25, 2006
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2 comments:
Menino, qtos bons poemas!!! Fiquei longe muito tempo e é bom voltar e mergulhar em poesia!
Este poema do Erly é delicioso (aliás, gosto de tudo que ele escreve!!! rs)
Beijocas e parabéns, viu?
Wilson :
Visitei o blog do Elton e vi muita poesia boa.Dele e de seus "musos"
Gosto do tom iconoclasta, agressivo & antenado dele.
Vão meus abraços a vc. que o (re)conheceu e a ele.
Ricardo Maineiri
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