Alguns poemas de Bruno Candéas:
FARELO
o poema
tem que ser
sequinho
MAGRO
se possivel
nordestino
desnutrido
e valente
deve ser
raquitico
definido
COUREOSSO
***
CORROSÃO
A fome dos novos
bandidos poetas
nem sempre alertas
ao tempo q vai.
Os prédios destroços
monumentos d'outrora
na rua da Aurora
ou boca do cais.
Guris mergulhando
no límpido rio
só pra quem viu
não existe mais.
***
(sem título I)
O estilo
traz malícia
e almalícita
vem co'as
verdades
q ardem
e violam
co'as
mentiras
q atiram
e matam
com a
peçonha
das noites
q não
se sonha
respingos
d tudo
q deixamos
mudo
***
(sem título II)
o ser
substância
se mistura
com a terra
se une ao
cromossomo
se adequa
aos desníveis
nos burla
nos empurra
nos penetra
prolifera
danifica
o q somos
soma-se
aos desgostos
nos habita
nos limita
Bruno Candéas nasceu em Campina Grande/PB.
Residiu em Belém/PA, Taguatinga/DF e Rio de janeiro/RJ e atualmente vive em Recife/PE.
É autor dos livros: "Poeta nu na alcova" (2002), "Filé 1,99" (2003),
"A Trégua dos ditadores" (2004), "Férias do gueto" (2005) e " Indigestual" (2007).
Integrou as antologias "Painel brasileiro de novos talentos/RJ",
"Livro de ouro da poesia brasileira /RJ", "Palavras que falam/SP", "Best seller 2006/SP", "Antologia del'secchi/RJ", "Margens do Atlântico/PR", "Marginal Recife III/PE",
"Antologia Komedi/SP", "Antologia de poetas brasileiros contemporâneos/RJ",
"Uma história no seu tempo/SP", "Letras Contemporâneas/RS" e outras.
Colaborou com um centena de fanzines, revistas, jornais e sites, no Brasil e no exterior.
Leia mais em:
Inter Poética
Alma de Poeta
Tuesday, November 13, 2007
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1 comment:
Excelentes os poemas do Bruno. Parabéns pela escolha!
Quanto aos meus poemas, se quiser postar algum, para mim será uma honra.
Abraço!
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